[Série] Paris: Parte 2

Continuação de Paris: Parte 1

Portão do Castelo de Versailles
Em um segundo dia, seria bom por economia de tempo e energia começarmos pelo Túmulo de Napoleão Bonaparte. Um hotspot turístico pouco conhecido, mas de longe uma das coisas mais fascinantes que eu vi em Paris. É como dizem: “os franceses quando querem ignorar alguém não fazem esforços mas quando decidem homenagear fazer com maestria”. Não consigo imaginar como algo tão grande possa ser feito para apenas UMA pessoa. A cripta de Napoleão foi construída no subsolo de uma maneira que no térreo qualquer pessoa possa vê-la, desde que, necessariamente, faça uma reverência ao conquistador em seu gigante túmulo de mármore negro e marrom, e ao seu redor existem representações em mármore branco com os principais fatos da história do rei. 

Vizinho ao Túmulo de Napoleão encontra-se o Museu do Exército e o Hotel dos Inválidos com seus jardins que dão acesso às margens do Sena e à Ponte Alexandre III, que é toda construída com motivos marinhos, deuses, anjos e monstros.

Túmulo de Napoleão Bonaparte
Ao atravessar a ponte recomendo fazer uma caminhada nas margens do Sena para apreciar a beleza da arquitetura dos prédios ali vizinhos, o que inclui o Museu de Orsay. Veja a Ponte das Artes (aquelas dos cadeados dos apaixonados) e continue caminhando até chegar na Île de la Cité, onde, na minha opinião, se encontra o pedaço de terra mais bonito de Paris, o Square du Vert-Galant

Ponte das Artes - Praça do Vert-Gallant

Foi nesta pequena ilha fluvial que foi dada a fundação de Paris e é nela que se encontra a famosa e bela Catedral de Notre-Dame de Paris. Visite-a durante do dia, pois a noite a beleza dos seus vitrais não é valorizada. Caso bata aquela fome, aproveite que ali bem perto existe uma região próximo à Fonte de São Michel cheia de restaurantes bons com os mais variados preços onde você pode ter uma refeição parisiense completa por 10 euros, o que inclui a entrada, o prato principal e sobremesa que ficam a seu critério de escolha, sem esquecer da água e do pão que são sagrados num mesa de refeição francesa. Se sobrar tempo, aproveite-o para dar uma volta de barco no La Seine. Custa uns 13 euros. Vale a pena!

Notre-Dame de Paris
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Outro roteiro bom, seria começar o dia pelos Jardins de Luxemburgo, onde hoje localiza-se o Senado Francês. Assim como o Jardim de Tuileries, o Jardim de Luxemburgo vira um local de encontro da população parisiense que se tornam ávida por Sol durante o verão. Dizem que o verão é a época do ano que eles parecem mais amigáveis. Nas demais, devido ao frio, eles voltam a ser meio antissociais, digamos. Do Jardim de Luxemburgo dá pra ir ao Panteão, passar em frente a Universidade de Sorbonne se assim tiver curiosidade, bem como em frente a Universidade Paris Descartes, e seguir até o Jardim das Plantas, onde está localizado o Museu de História Natural e outros. Outro ponto turístico importante que fica na região é a Praça da Bastilha que logo dar acesso ao Canal de São Martin – ótimo para dar boas pedaladas de bicicleta que você pode alugar em qualquer ponto da cidade de Paris com uma certa facilidade ou se juntar à algum amigo e comer queijos e tomar vinhos em suas margens vendo os barcos passar. C’est formidable!

Jardim de Luxemburgo
Jardim das Plantas
Prédio principal da Cidade Universitária Internacional de Paris
Existem duas atrações que vocês não precisam (nem devem) seguir um roteiro: a Igreja de São Pierre, no bairro de Montmatre, e o Château de Versailles. Tire uma tarde para visitar a Basílica, pois é lá que você vai encontrar, talvez, a vista mais bonita de Paris, sem falar que toda a construção da Igreja em mármore branco é magnífica. Para dar uma balanceada no dia, ao sair da Basílica, vá até a red light zone parisiense onde fica o cabaret mais famoso do mundo, o Moulin Rouge (capa). Vá à noite, pois ele é pra ser visto por fora e iluminado. Se você tiver uma reserva de 100 euros vale a pena jantar nele também, já que hoje em dia é um restaurante.

Igreja de São Pierre de Montmatre


Em outro dia que você acordar disposto para viver, para fazer exercícios, para se manter calmo em filas, pegue um trem RER e vá ao extremo oeste de Paris contemplar a beleza do Castelo de Versailles. Lá você vai entender o motivo pelo qual a população parisiense que passava fome quis a cabeça do casal de reis. O Castelo de Versailles tem uma propriedade enorme composta por vários jardins e outros dois palacetes abertos à visitação. O que vai te demandar um dia, e mesmo que não demande ele vai te esgotar e a única coisa que você vai querer é descansar ao final do dia. Te garanto que tudo valerá a pena.

Entrada principal do  Castelo de Versailles
Galeria de espelhos
  
Cama da rainha



Então, amigos leitores, Paris não é só isso que tentei mostrar aqui mas já é algo que com certeza vai querer fazê-los conhecer aquela cidade incrível. Eu amo meu Brasil, mas hoje, depois de 2 meses em solo parisiense, vos afirmo que sou apaixonado pela cidade luz, pela cidade dos amantes. Tudo em Paris cheira a romantismo e o que eu mais lamentei, além do fato de ter que ir embora de lá, foi estar sozinho naquela cidade.


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