Fazenda Santa Maria do Monjolinho (São Carlos, SP)


Uma viagem para 1850, o ano em que essa fazenda foi comprada. O casarão (museu) só foi construído em 1889, porque Theodoro Leite de Camargo queria receber o título de Barão do Pinhal quando D. Pedro II visitou São Carlos para inaugurar a Ferrovia. Todos os nomes e parentescos (que não são poucos, haha) dá para aprender na visita ao museu.

O acesso à fazenda é um pouco difícil, mas vale a pena. Na entrada tem o Restaurante Rural Monjolinho, com comida caipira deliciosa, feita no forno à lenha e na panela de barro. O preço é ótimo para comer à vontade (R$27), mas não aceitam cartão. 





Quem quiser pode moer e filtrar o cafezinho na hora.



A fazenda também tem trilhas ecológicas guiadas, passeio a cavalo e de charrete. Perto da Casa Grande (museu) tem a senzala, dois compartimentos que na época não tinham janelas, ainda guarda o clima pesado da história. Depois da abolição, ela foi transformada em colônia para os imigrantes italianos. Arqueduto, terreiro, serraria, cocheiras, tulha de café.. Dá para visitar vários lugares preservados que foram tombados como Patrimônio Histórico, Cultural e Educacional.

O museu tem vários objetos e móveis do século XIX, além de livros, fotografias e revistas que contam um pouco da história e da cultura da época. Dá até para ouvir uma música tocada no gramafone.












Casa Grande - Museu




Fer e Bernah que nos acompanharam no passeio :)

Vista da Casa Grande















Gramafone









Quarto das mucamas





Visitar lugares preservados como a Fazenda Santa Maria do Monjolinho é mesmo como viajar no tempo, um passeio cheio de lembranças de coisas que não vivemos, mas podemos sentir.

Não é preciso pagar nada para visitar o entorno do Casarão e a visita guiada ao museu custa R$10.

O restaurante funciona nos fins de semana no almoço e o museu das 12 às 17h, mas é possível fazer agendamento prévio para visitar durante a semana. Mais informações no site da fazenda.

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